A recente polémica decorrente do processo de discussão publica da “Unidade Operativa de Planeamento e Gestão da Via de Nun’Alvares” tem vindo a revelar a enorme fragilidade com que se revestem os processos de contratação pública no nosso país e principalmente os modos de fazer cidade.
No entanto, revela também, num caso emblemático pela sua dimensão e natureza, o que tem sido a actuação da Ordem dos Arquitectos - SRN, que recentemente emitiu um comunicado sobre o assunto, defendendo a realização de um concurso público; sempre a reboque dos diversos acontecimentos, procurando posteriormente encontrar remedeios que nunca dignificam os arquitectos.
A nossa candidatura congratula-se com a posição finalmente assumida pela Ordem dos Arquitectos relativamente à “U.O.P.G. Nun’Alvares”, embora a consideremos pouco clara e rigorosa, bem como irremediavelmente atrasada (o assunto está na ordem do dia pelo menos desde meados de julho). Uma tomada de posição atempada e uma intervenção atenta poderiam ter evitado o actual clima de conflituosidade, até entre colegas arquitectos, que em nada contribui para a resolução dos problemas.
De qualquer forma, a defesa de um concurso publico de ideias tem o nosso inequívoco apoio, porquanto é a única solução que garante a melhor escolha para um “projecto” que marca definitivamente uma parte muito considerável da cidade do Porto.
Assim esse concurso se baseie em pressupostos correctos de legalidade e em critérios isentos, nomeadamente na escolha do respectivo Júri.
No entanto, revela também, num caso emblemático pela sua dimensão e natureza, o que tem sido a actuação da Ordem dos Arquitectos - SRN, que recentemente emitiu um comunicado sobre o assunto, defendendo a realização de um concurso público; sempre a reboque dos diversos acontecimentos, procurando posteriormente encontrar remedeios que nunca dignificam os arquitectos.
A nossa candidatura congratula-se com a posição finalmente assumida pela Ordem dos Arquitectos relativamente à “U.O.P.G. Nun’Alvares”, embora a consideremos pouco clara e rigorosa, bem como irremediavelmente atrasada (o assunto está na ordem do dia pelo menos desde meados de julho). Uma tomada de posição atempada e uma intervenção atenta poderiam ter evitado o actual clima de conflituosidade, até entre colegas arquitectos, que em nada contribui para a resolução dos problemas.
De qualquer forma, a defesa de um concurso publico de ideias tem o nosso inequívoco apoio, porquanto é a única solução que garante a melhor escolha para um “projecto” que marca definitivamente uma parte muito considerável da cidade do Porto.
Assim esse concurso se baseie em pressupostos correctos de legalidade e em critérios isentos, nomeadamente na escolha do respectivo Júri.
9 comentários:
Meus Caros:
Para além de fora de tempo e sucinto em demasia, o referido comunicado demostra que, quem o fez não sabia muito bem do que falava. Para melhor compreensão do que está em causa, indico o link da colega Paula Morais (espero que não se importe, pois não sei a sua tendência de voto).
Cumprimentos a todos e k não se adormeça, pois esta é a pior fase de todo o processo, cativar os votantes.
http://www.porto.taf.net/dp/node/2873
Admito que a redacção do comunicado da OA não tenha sido a mais feliz. No entanto, o post da nossa colega Paula Morais na "Baixa do Porto", foi bastante inoportuno.
É inadmissível que a CMP tenha entregue este plano, de mão beijada, a um engenheiro que ninguém conhece, contrariando a ideia avançada pela Junta de Freguesia de Nevogilde que, desde o primeiro dia, defendeu o lançamento de um concurso.
perigosas são as ligações entre a SRN e a CMP. sem desmérito para o técnico em causa, é nomeado para chefe de divisão da dmu um elemento da srn até aqui nada de mais, estranho é um dos elementos do juri ser o presidente do cdrn. Não existe aqui conflitos de interesse?
O padrão é sempre o mesmo a SRN nunca emite opiniões em relação a nada, mas no que toca a edilidades, principalmente a cmp, é o vazio total...
o pior seria pensar que depois de 18 de outubro tudo continuaria na mesma, ao mesmo ritmo, com os mesmos interesses e pior de tudo é pensar às custas de quem. Quem é que "paga" toda esta rede de interesses.
Portanto, penso que, dê por onde der, já esta feito. Assim, com esta gente, é dificil. Não há isenção. Alias podiamos quase lançar um concurso de apostas para ver quem é que seriam os nomeados (para comissões, juris e vencedores). Pior, ainda é que "eles" têm malta para esses lugares todos.
a.l.
há sempre quem queira ser amigo do amigo, para ser amigo...
É verdade que o Carlos Guimarães, presidente da comissão eleitoral, não resistiu a ser subscritor de uma das listas?
Isso seria abaixo de cão...
É verdade que o Carlos Guimarães, presidente da comissão eleitoral, não resistiu a ser subscritor de uma das listas?
Isso seria abaixo de cão...
hoje é o dia D em vamos ser brindados com a lista dos "eleitos", o pano vai subir e o circo começar. O carlos guimarães como mestre de cerimónias tem a sua graça, de casaca vermelha e cartola a apregoar "meninos e meninas este é o maior espectaculo do mundo, temos a alice e sia corte que nos irão levar pelos caminhos da auto-promoção..."
Concursos??
Devem ser segundo os senhores da Ordem, aqueles que para participar, só reunindo os critérios que poderao ser cumpridos pelos do costume.
Curioso como no resto da Europa, nao funciona assim, mas claro, concursos abertos, sao sempre perigosos, pois nunca se sabe quem poderá ganhar.
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